![]() | A imagem que emerge do Santo Sudário é a de um cadáver martirizado, com a cabeça e a nuca feridas por um conjunto de objetos pontiagudos; os joelhos e o septo nasal escoriados e manchados de terra, como depois de uma queda; uma ampla ferida no lado, que foi aberta depois do falecimento; as munhecas e os pés atravessados por pregos; e as escápulas marcadas provavelmente por uma viga pesada. |
O que é?
O tecido apresenta todas as características presentes na crucificação de Jesus e na Bíblia, demonstrando poder ser um prova científica da ressureição de Cristo. Muitos estudos são feitos, porém a cada novo estudo mais provas de sua veracidade aparecem, embora ainda sem poder categoricamente dizer sem qualquer sombra de dúvida que é realmente o manto que envolveu o corpo de Jesus no sepulcro.Aqui apresentaremos os fatos mais relevantes e atuais de maneira objetiva, porém no final se encontram listas de matérias sobre o assunto, além de cada tópico mencionado ter referências aos estudos apresentados, pois os estudos são muitos e os detalhes e constatações são numerosas.
Como se formou? (referência)
É impossível a reprodução da imagem e nem se sabe o processo que a formou. Este é o caso dos estudos concluídos pelo ENEA italiano, Agência Nacional para as Novas Tecnologias, a Energia e o Desenvolvimento Econômico sustentável, noticiados pelo blog “The Vatican Insider” do jornal “La Stampa” de Turim. Onde foi concluído que:1) É impossível, mesmo em laboratório, produzir uma imagem como a do Santo Sudário.
2) Não somente é impossível copiá-lo, mas não dá para saber como é que foi feito.
Como é o homem do Sudário? (referência)
O escultor espanhol e catedrático da Universidade de Sevilha, Juan Manuel Miñarro estudou durante dez anos o Santo Sudário de Turim. Como resultado esculpiu um Crucificado que, segundo o artista, seria uma reprodução científica do estado físico de Nosso Senhor Jesus Cristo depois de sua morte. E podemos claramente perceber pelas suas conclusões que batem muito bem com a descrição bíblica.Qual seria sua data?
Embora tenha havido dúvida sobre a datação do Sudário, devido ao teste de Carbono 14 que concluiu que o tecido do Sudário seria do ano 1500, porém esta constatação não se apresentou como conclusiva e foi desmentida pelos cientistas, pois o teste foi feito em um remendo do pano que fora acrescentado em 1500 no pano como forma de restaurar esta relíquia após um incêndio.
Porém existe evidências mais concretas e certas que teste falho do Carbono 14 que demonstram que no Sudário há vestígios de que sua datação seja da época de Jesus, como por exemplo o fato de ter inscritos em aramaico (língua falada por Jesus) e vestígios de ungüentos e flores que se utilizavam para ritos funerários há 2.000 anos.
Por meio da reconstrução da marca de duas moedas e de algumas inscrições encontradas sobre a tela do Santo Sudário, é possível formular a hipótese de que o homem foi sepultado entre os anos 29 e 30 d.C.
Qual seria o local de onde veio? (referência)
O lugar em que o homem do Sudário foi sepultado ou no qual o lenço esteve exposto durante mais tempo pode ser identificado por dois elementos: o pólen que ficou preso no tecido e que pertence a várias espécies vegetais existentes apenas no Oriente Médio (mais exatamente, concentradas em uma área que cerca a região de Jerusalém); e os restos de terreno encontrados, que contêm aragonite, um mineral não muito abundante, mas difundido nas imediações de Jerusalém.Declaração da Igreja
A Igreja Católica nunca se expressou de maneira definitiva no sentido de afirmar que o Santo Sudário de Turim é o lençol que cobriu o corpo de Cristo depois de sua morte, mesmo porque ao contrário do que se fala, a Igreja é uma das instituições que mais estuda ciência com honestidade no mundo e um parecer como este só será emitido quando não houver qualquer chance de negar sua autenticidade. Entretanto, o tecido recebeu a visita de três Papas contemporâneos: Paulo VI, em 1973; João Paulo, em 1998; e Bento XVI, em 2010.“A Igreja nunca julgou a questão da autenticidade do Sudário, embora tem consciência de que se encontra diante de uma imagem tão significativa como expressiva, que recorda a Paixão e Morte do SENHOR. E por essa razão, permite e favorece o seu culto, sem contudo pronunciar-se sobre a sua autenticidade histórica. Tanto é verdade, que os últimos documentos pontifícios relacionados com a Síndone de Turim: a carta do Papa Paulo VI e a carta do Papa João Paulo I, ressaltam que não se trata de uma questão de fé. A fé cristã está sedimentada e em plena atividade em todos os corações que colocam em prática a palavra de DEUS. O Sudário é uma relíquia e como tal, deve ser submetida a uma intensa pesquisa cientifica com a finalidade de ser definida a sua autenticidade, seja através dos fatos históricos ou da tecnologia moderna.” (Cardeal Anastácio Ballestrero, ex-Arcebispo de Turim)